Um problema que sempre me chamou a atenção foi a dúvida sobre a possível existência do mundo exterior e, por conseguinte, do conhecimento; contudo, não fazia ideia do quão importante era essa problemática para a filosofia. Três importantes filósofos se destacam: Descartes, Hume e Kant. Enquanto reflectia Descartes e Hume, concordava em parte com as suas teorias, mas não de todo, ficando assim numa teoria 50-50. Mais tarde, vim a descobrir que essa teoria era defendida por Kant. Gostaria de realçar que eu vou argumentar sobre a possibilidade de o mundo exterior existir e não sobre a possibilidade do conhecimento existir (apesar de estarem ambas conectadas), todo o blablabla sobre Kant & Co. foi só uma introdução para os que estiverem mais interessados!!
Vejamos que Descartes diz que o mundo exterior pode ser uma ilusão ou um sonho – e é verdade, se pensarmos um pouco, ninguém nos pode garantir que o mundo exterior não é uma ilusão! Quem sabe, tu, pessoa que lês este texto, és a única que existe no mundo – se é que ele existe! Até podes ser controlada por uma espécie de “génio malígno” que molda o teu mundo que não existe! Todos os teus objectos ou todas as pessoas que conheces pura e simplesmente podem não existir, e serem fruto da tua imaginação; reparemos nos esquisofrénicos que, por vezes, imaginam pessoas que não existem, contudo, acreditam que elas estão lá...quem sabe, o mesmo acontece connosco!! Assim sendo, o mundo exterior pode não existir! Será que poderemos alguma vez saber se ele existe? Descartes diz que sim, que através do pensamento sabemos o que é real e o que não é, já que, apesar de não sabermos se o mundo existe, sabemos que o nosso pensamento é real (cogito – penso, logo existo). Descartes acrescenta ainda um Deus que lhe trará segurança aos seus pensamentos. Discordo quase totalmente!
Hume discorda na totalidade, para ele o mundo exterior existe, e ele sabe de tal coisa porque o sente (apesar de se considerar pseudo-céptico)! Ao sentirmos o mundo, este envia-nos impressões vívidas sobre o mesmo, ficando nós a saber como é que ele é... O pensamento é apenas mais um detalhe que pouco interessa, já que as conclusões que dele tiramos não são obtidas através da observação do mundo, logo, não nos dão informações sobre o mundo. Contudo, Hume tem a certeza de tal facto, e “sabe” que o conhecimento é possível – mas só o sabe através do pensamento! Discrodo quase totalmente!
Para mim, o mundo exterior não é uma ilusão e, ao contrário do que diz Descartes, podemos confiar nele. Para além das nossas impressões serem vívidas, fortes e podem ser sentidas clara e distintamente, o mundo é bastante complexo para o criarmos. É quase inimaginável que não decoremos certos aspectos, que sintamos incapacitados para certos “factos”, mas que consigamos pintar um mundo complexo, novo, cheio de cores, sons, pessoas e todos esses aspectos que, segundo nós, vão muito além da nossa mente... além disso há sempre áreas nas quais somos um desastre, mas ouvimos constantes explicações sobre elas em todo o lado. Por exemplo, um indivíduo não entende nada sobre ciência; na televisão, vê uma reportagem sobre o assunto, bem fundamentado...ele entende certos aspectos que já aprendera - mas não sabe muito mais para além disso! É impossível imaginarmos algo que não entendemos, e fundamentarmos esse aspecto. No meu ponto de vista, isso significa que o mundo é muito mais que uma ilusão criada por nós, já que nem toda a informação está na nossa mente...claro que podemos pôr em causa o "génio malígno", mas se ele não consegue entrar nas nossas cabeças (já que penso, logo existo), como poderemos explicar tão facto de conhecimento/ignorância?
Conclusão: O mundo é capaz de ser real =)
Vejamos que Descartes diz que o mundo exterior pode ser uma ilusão ou um sonho – e é verdade, se pensarmos um pouco, ninguém nos pode garantir que o mundo exterior não é uma ilusão! Quem sabe, tu, pessoa que lês este texto, és a única que existe no mundo – se é que ele existe! Até podes ser controlada por uma espécie de “génio malígno” que molda o teu mundo que não existe! Todos os teus objectos ou todas as pessoas que conheces pura e simplesmente podem não existir, e serem fruto da tua imaginação; reparemos nos esquisofrénicos que, por vezes, imaginam pessoas que não existem, contudo, acreditam que elas estão lá...quem sabe, o mesmo acontece connosco!! Assim sendo, o mundo exterior pode não existir! Será que poderemos alguma vez saber se ele existe? Descartes diz que sim, que através do pensamento sabemos o que é real e o que não é, já que, apesar de não sabermos se o mundo existe, sabemos que o nosso pensamento é real (cogito – penso, logo existo). Descartes acrescenta ainda um Deus que lhe trará segurança aos seus pensamentos. Discordo quase totalmente!
Hume discorda na totalidade, para ele o mundo exterior existe, e ele sabe de tal coisa porque o sente (apesar de se considerar pseudo-céptico)! Ao sentirmos o mundo, este envia-nos impressões vívidas sobre o mesmo, ficando nós a saber como é que ele é... O pensamento é apenas mais um detalhe que pouco interessa, já que as conclusões que dele tiramos não são obtidas através da observação do mundo, logo, não nos dão informações sobre o mundo. Contudo, Hume tem a certeza de tal facto, e “sabe” que o conhecimento é possível – mas só o sabe através do pensamento! Discrodo quase totalmente!
Para mim, o mundo exterior não é uma ilusão e, ao contrário do que diz Descartes, podemos confiar nele. Para além das nossas impressões serem vívidas, fortes e podem ser sentidas clara e distintamente, o mundo é bastante complexo para o criarmos. É quase inimaginável que não decoremos certos aspectos, que sintamos incapacitados para certos “factos”, mas que consigamos pintar um mundo complexo, novo, cheio de cores, sons, pessoas e todos esses aspectos que, segundo nós, vão muito além da nossa mente... além disso há sempre áreas nas quais somos um desastre, mas ouvimos constantes explicações sobre elas em todo o lado. Por exemplo, um indivíduo não entende nada sobre ciência; na televisão, vê uma reportagem sobre o assunto, bem fundamentado...ele entende certos aspectos que já aprendera - mas não sabe muito mais para além disso! É impossível imaginarmos algo que não entendemos, e fundamentarmos esse aspecto. No meu ponto de vista, isso significa que o mundo é muito mais que uma ilusão criada por nós, já que nem toda a informação está na nossa mente...claro que podemos pôr em causa o "génio malígno", mas se ele não consegue entrar nas nossas cabeças (já que penso, logo existo), como poderemos explicar tão facto de conhecimento/ignorância?
Conclusão: O mundo é capaz de ser real =)
Motaz
Um comentário:
Ola! mais uma questão que faz pensar...
Apesar das teses de filosofos sobre a possibilidade de o mundo ser uma ilusao... sou contra!!
porque alem daquela frase:"penso, logo existo"... ha outros parametros que vao alem do pensamento.. o facto de sentires msm aquilo que n ves... do conhecimento humano... das consequencias do mundo reais, plo que prova que todos nos existimos. plo facto da complexidade humana em si mesma e da sua existencia desde sempre.
aki esta a minha opiniao...
boa continuação ;D
beijinhs.
Postar um comentário