terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Viver à margem da democracia - ou da sociedade
Porque necessitamos de algo tão insignificante como um cartão que prova a nossa existência, porque necessitamos de pagar para viver, para morar, para até desabafar. Porque tão cego o é, tão simples, tão indiferente nos torna! E se não o formos? Se decidirmos viver à margem da democracia, das regras, as regras, aquelas leis escritas em pedaços de papel, e que nos podem levar a deixar de ver o Sol, a Lua, a Vida! E se eu decidir fazê-lo? Se decir por o mundo na borda do prato? E se o decidirmos todos?
Bandidos fintados pela inocência, rasgados pela culpa, cortados pela dor de que afinal não são ninguém; adorados pela morte, queridos pelas trevas, afundados pela dor que lhes destrói (e mói) e coração. Como seriamos vistos! Mas não seriamos mais que um pedaço de Razão!
OBS- Eu sei que a imagem foge um pouco ao tema, mas foi nela que me inspirei.
Motaz
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2 comentários:
" excelentemente explendido" passo a pleonasmo para reforçar a tua ideia! Existem várias interpretações filosoficas a retirar da tua reflexão! A minha será a mais óbvia: o ser humano peca pelo movimento das suas acções (...) Por toda esta razão, pessoas optam por uma filosofia de vida - tornam-se os sem-abrigos da sociedade - tem vantagens para os nossos pequenos segredos, esconderijos, desvantagens para a mente num dominio psicologico! :S
Rita Neto*
ola Motaz1
gostei imenso desta reflexão! é exactamente aquilo que eu penso...nós somos ser mecânicos e controlados por alguma coisa...por muito que queiramos não conseguimos sair disto...
"tornam-se os sem-abrigos da sociedade" como diz muito bem a Rita!
um belo pensamento...mais um grande pontapé na melancolia da vida...no fundo a vida resume-se a isto...
Abraços
PS: ainda não disseram nada sobre o meu quer dizer meu em conjunto com a aquela miúda...:-*
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