terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Para quê?

Pensamentos deitados ao chão
Como que atirados
Como que rasgados
Queimados e afogados

Reflexões simétricas
Mentes similares
Palavras lineares
Ou outras poéticas

*

Mas que somos nós?
Não somos ninguém!
Não pertencemos aqui!
Vivemos no além: Para lá daqui!
Vivem para pensar
Pensamos para viver
E depois esperamos por morrer
Para que a ideia seja aconchegada
Para que seja abraçada
...
Ou para connosco também adormecer!

Motaz

Ps.: Inspirado na reflexão do Bragança!

2 comentários:

Anônimo disse...

A Morte tao apaziguadora. as vezes
.... ela vem e nos surpreende,
e nos compreende oferecendo-nos as respostas aquilo que agora nós perguntamos sem resposta.
Ela deixa outros sem chão julgando-nos esquecidos ou sem forma de ter um(outro)ultimo dialogo.
ela nos pertuba com medo de nos aproximar dela...
as markas dela permanecem em nós vivos, mas exas mesmas markas ela cura ao nos contemplar.

coraçao so tu e que poderas entender isto, so tu e k sofres ao deixares de dialogar ou sentir a presença desse laço.

beijinhos, rosy xS

Guakjas disse...

Lindo Motaz!!!
quem sou eu?
um reles mortal condenado à morte...o que é que eu sei???....